Desculpem minha ausência!
Série: Símbolos da Magia
ANKH
O Ankh (pronuncia-se Anak/Anrr), ou como também é conhecido: Cruz Ansata, é um símbolo muito conhecido na atualidade, ele tem origem no Egito pela escrita com hieróglifos, ou pelo menos é onde aparentemente o símbolo foi criado.
Esse símbolo representa a vida e vida após a morte, imortalidade ou ressurreição.
Como todo símbolo, ele pode ter sido formado de algum desenho que geralmente ao longo do tempo foi se modificando, infelizmente não se sabe qual a origem do Ankh, existem várias teorias, mas não se sabe qual seria a mais próxima da verdade.
A mais plausível seria que o desenho seria uma representação do delta do nilo descendo e se dividindo, como o Nilo era um rio
A única certeza é que o símbolo representa a vida e a vida após a morte.
Muitos deuses aparecem com o Ankh, em geral deuses que na mitologia egípcia conferiam vida após a morte.
Entre eles Osíris, Rá, Anúbis, Isis, Atum, Sekhmete, Taweret e Sebek.
Entre eles Osíris, Rá, Anúbis, Isis, Atum, Sekhmete, Taweret e Sebek.
Mas o simbolo também aparece em diversos outros objetos, espelhos por exemplo.
Quando o cristianismo chegou ao Egito o Ankh foi adotado como crucifixo, os que o usavam eram chamados de Cristãos Cópticos, a igreja copta é uma das igrejas cristãs mais antigas do mundo.
O Ankh tem outros nomes: Cruz Ansata (do latim "com alça"), Chave do Nilo, Cruz Cóptica, Cruz Egípcia, Cruz da Vida entre outros.
Geralmente ele é usado em rituais ou por quem busca saúde e as vezes proteção, quase sempre encontrado como pingente.
Na cultura pop, ele foi associado pela primeira vez ao vampirismo e à subcultura gótica através do filme The Hunger – Fome de Viver (1983), em que David Bowie e Catherine Deneuve protagonizam vampiros em busca de sangue. Há uma cena em que a dupla, usando ankhs egípcios, está à espreita de suas presas numa casa noturna ao som deBela Lugosi's Dead, do Bauhaus. Assim, elementos como a figura do vampiro, o ankh e a banda Bauhaus podem actuar num mesmo contexto; neste caso, a subcultura gótica. Possivelmente, através deste filme, o ankh foi inserido na subcultura gótica e pelos adeptos da subcultura, de uma forma geral. Mais tarde a personagem Morte, daHQ Sandman, seria o mais famoso ícone na cultura pop relacionando o ankh e a subcultura gótica.
Desse modo, vemos que o ankh não sofreu grandes variações em seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado a várias culturas diferentes. Mesmo assim lhe foi atribuído um caráter negativista por aqueles que desconhecem a sua origem e significados reais, associando este símbolo a grupos e seitas satânicas ou demagia negra. O símbolo também representa o Kemetismo, uma religião neopagã que cultiva as crenças do Egito Antigo.
<> Uma Breve História
(fonte: Wikipédia)
Ha muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo da ressurreição.
Muitos, sem ter qualquer conhecimento sobre a história de Ankh, acabam afirmando que este é um símbolo originalmente satânico ou um símbolo criado por algum culto de magia negra, porém, acredita-se que seu real significado (que originalmente era egípcio) aponta para uma direção oposta a da cultura popular, pois a idéia mais aceita é de que o ankh na verdade seja um símbolo relacionado a vida.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia[carece de fontes]. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.
Andrew H. Gordon e Calvin W. Schwabe especulam no livro The Quick and the Dead de 2004 que os símbolos Ankh, Djed e Was tem uma base biológica derivados da cultura de criação de gado do antigo Egito (ligado á crença egípcia de que o sêmen era criado na coluna vertebral), assim:
O Ankh, símbolo da vida, vértebra torácica de um touro (visto em corte transversal);
O Djed, símbolo da estabilidade, a coluna vertebral de um touro;
O Was, símbolo do poder e dominação, o pênis seco de um touro símbolo da deusa Wosret ou Wasret.
Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.
No final do século XIX, o ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente o ciclo vital da natureza.
E diziam também que quem usa-se este simbolo em algum lugar do corpo, estaria protegido pelos deuses egípcios.
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